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'Estava tonta': ageira diz ter sido anestesiada no carro

Por Da Redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Redes sociais
A gestora de projetos Ingrid de Sá
A gestora de projetos Ingrid de Sá

A gestora de projetos Ingrid de Sá afirma ter sido anestesiada com alguma substância dentro de um carro de aplicativo e, ao perceber os efeitos, decidiu se jogar do veículo ainda em movimento para salvar a própria vida, em São José dos Campos.

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O caso ocorreu na última quinta-feira (5) quando ela disse ter solicitado uma corrida pela plataforma 99 após sair de uma reunião no centro da cidade, com destino ao bairro Campo dos Alemães, onde mora. Minutos após o início da corrida, Ingrid começou a se sentir estranha, com lentidão nos movimentos e confusão mental.

Em relato publicado nas redes sociais, Ingrid afirma que o motorista fez perguntas desconfortáveis e comentários pejorativos sobre o local de destino. Ela tentou encerrar a corrida, mas foi surpreendida ao ver que o motorista já havia encerrado o trajeto no aplicativo, mesmo com ela ainda no veículo.

“Quando comecei a perder os sentidos, ouvi ele perguntar: ‘Está ficando anestesiada?’”, contou. “Foi aí que entendi que precisava sair dali o quanto antes. Aproveitei que o carro reduziu a velocidade em um semáforo e pulei.” Ela caiu na Rua Vilaça, no centro, em frente a uma câmera do COI (Centro de Operações Integradas).

Desorientada, Ingrid buscou ajuda em um comércio local. Uma funcionária do estabelecimento a acolheu até que o marido chegasse. “Estava tonta, muito confusa. Tenho certeza de que inalei alguma substância dentro do carro, algo estava no ar”, afirmou.

Mesmo depois de pular do veículo, segundo ela, o motorista continuou circulando pelas proximidades. A gestora também relatou que acionou o botão de emergência do aplicativo, mas não obteve resposta. “A polícia não apareceu e o sistema de segurança da plataforma falhou”, escreveu.

O caso foi registrado na Polícia Civil. Segundo Ingrid, ela não ou por exame toxicológico, já que, conforme foi informada, o procedimento não é padrão em vítimas vivas. Além disso, o episódio não foi enquadrado como tentativa de sequestro nem perseguição, o que impediu a concessão de medida protetiva, mesmo com o motorista tendo seu endereço.

Ingrid lamentou a ausência de respostas da empresa 99 até o momento. “Não sei se ele foi bloqueado, a plataforma não me informou nada”, declarou.

Procurada pela reportagem, a 99 ainda não se manifestou sobre o caso. O espaço segue aberto para posicionamento.

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