
A história reservou mais um capítulo épico para Cristiano Ronaldo nesse domingo (8). Aos 40 anos, o maior jogador da história de Portugal voltou a ser decisivo e levantou mais um troféu com sua seleção: a Liga das Nações. Na final contra a Espanha, em jogo equilibrado que terminou empatado em 2 a 2 no tempo regulamentar e na prorrogação, os portugueses venceram nos pênaltis, e CR7, como de costume, deixou sua marca.
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O segundo gol de Portugal, anotado por ele, foi uma aula de posicionamento e leitura de jogo. O camisa 7 mostrou que, mesmo quatro décadas após seu nascimento, continua o farol da equipe. Sem precisar correr como antes, Ronaldo se desloca como poucos, aparece na hora certa e mantém a frieza dos grandes em momentos decisivos.
Mas o que mais impressiona não é só a técnica, ainda afiada. É o profissionalismo, a obsessão pela vitória e a longevidade. Cristiano não está apenas em campo: lidera, orienta, corre, vibra e cobra. É o espelho no qual qualquer jovem português, ou qualquer atleta, deveria mirar.
A nova conquista consolida o que muitos já sabiam: Ronaldo não é apenas uma estrela, é um atleta de elite que moldou a própria carreira com disciplina, foco e paixão pelo jogo. A vitória portuguesa vai além das estatísticas ou das medalhas. Simboliza a diferença entre quem vive para o futebol e quem apenas o joga.
Se o futebol europeu buscava um símbolo de comprometimento e excelência, encontrou, de novo, em Cristiano Ronaldo, agora campeão continental aos 40 anos. O tempo a, mas os ídolos verdadeiros não se aposentam da grandeza.