COLUNISTA

Du Mauad: Alcaraz vence final épica em Roland Garros!


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Carlos Alcaraz vence Sinner de virada na final mais longa da história do Aberto da França...

Épico! Extraordinário! Espetacular! Esplêndido! Magnífico! Use o adjetivo que você quiser. Somem todos eles e nem assim conseguiremos explicar o que foi a final de Roland Garros no dia de ontem. A decisão entregou tudo que os amantes do tênis esperavam. Tudo e muito mais. Jannik Sinner e Carlos Alcaraz protagonizaram a mais longa final da história de Roland Garros. Inacreditáveis 5 horas e 29 minutos de uma partida que ficará marcada pra sempre. Em uma final histórica, o espanhol Carlos Alcaraz se sagrou bicampeão de Roland Garros ao vencer o italiano Jannik Sinner, por 3 sets a 2 (parciais de 4/6, 6/7, 6/4, 7/6 e 7/6), depois de estar perdendo por 2 sets a 0. De quebra ainda salvou 3 match points no 4º set...

Esse seria o primeiro título do italiano no saibro francês. O espanhol, por sua vez, se junta a outros três tenistas que foram duas vezes campeões em Roland Garros na Era Aberta: o tcheco Jan Kodes, o americano Jim Courier e o também espanhol Sergi Bruguera. O maior campeão do saibro francês continua sendo Rafael Nadal. O espanhol, que se aposentou no ano ado e foi homenageado no início do torneio, conquistou inacreditáveis 14 títulos de Roland Garros. A partida entre os dois melhores tenistas da atualidade teve 5 horas e 29 minutos de duração - a final mais longa da história do torneio - e Alcaraz mostrou muita resiliência pra desbancar o número 1 do mundo. Sinner abriu 2 sets a 0 e parecia que iria vencer em 3 sets. Depois do italiano conquistar a oportunidade de vencer o jogo com 3 match points (quando o placar apontava 5 a 3), Alcaraz “acordou”, buscou e ainda quebrou o serviço de Sinner que sacava em 5 a 4 pra conquistar o título no 4º set....

O que esses dois tenistas fizeram na quadra Philippe-Chatrier foi impressionante. Jogadas de puro talento e força ao mesmo tempo. A maior final de tênis que eu já assisti. E olha que foram ínúmeras. Alcaraz conquista seu 5º título de Grand Slam. O mundo do tênis definitivamente tem o seu “BIG TWO”. Carlos Alcaraz e Jannik Sinner estão muito a frente dos demais. Foi uma final espetacular. Inesquecível. Quem ama o esporte e principalmente quem ama o tênis, agradece...

Coco Gauff derrota a favorita Sabalenka em Roland Garros e conquista seu 2º Grand Slam!

A maioria dava como certa a vitória de Sabalenka. Jogando a final feminina de Roland Garros, a atual número 1 do mundo era considerada “muito favorita” contra a americana Coco Gauff. Mas o esporte é bonito e apaixonante por isso. O favoritismo ficou pra trás! Coco Gauff venceu de virada e com autoridade, se sagrando campeã de Roland Garros pela 1ª vez e encerrando um jejum de títulos dos EUA de 10 anos em Paris. A americana foi vice-campeã de Roland Garros três anos atrás e dessa vez não deixou a oportunidade ar. Gauff mostrou muita resiliência e uma força impressionante, após perder o primeiro set no tie-break, por 7/6. Na sequência da partida, ela não deu chances à bielorrussa e, colecionando quebras, fez 6/2 e 6/4 para confirmar o título e desabar na Philippe-Chatrier, incrédula e muito emocionada...

A conquista é a segunda em um Grand Slam de Coco Gauff, que foi campeã do US Open em 2023. Em Paris, ela confirmou o bom desempenho que vinha tendo em outros torneios de saibro, já que havia chegado às finais dos WTA 1000 de Madri e Roma. Além do set perdido na final, ela só havia sido derrotada em uma parcial em Roland Garros, para Madison Keys, nas quartas de final. Aos 21 anos, Coco se torna a mais jovem estadunidense a ser campeã de simples em Roland Garros desde Serena Williams, em 2002. Serena, aliás, foi também a última atleta do país campeã no torneio, exatamente dez anos atrás, em 2015. O detalhe que mais impressiona é que esse é apenas o segundo título no saibro em toda a carreira de Coco Gauff. O primeiro havia sido o WTA 250 de Parma, em 2021. Uma conquista pra ficar marcada pra sempre na vida da jovem tenista. A WTA tem definitivamente mais um nome de peso nas quadras...

Finais da NBA: o feito histórico dos Pacers no jogo 1...

É assombroso o que o time do Indiana Pacers tem feito nessa temporada da NBA. Liderado por Tyrese Haliburton, os Pacers reverteram uma desvantagem de 15 pontos no quarto período e venceram o primeiro jogo da série Final por 111 a 110, na última quinta-feira (dia 5). Com atuações impressionantes nos playoffs, a franquia de Indianápolis conseguiu um feito que nenhum time da Liga alcançou nos últimos 54 anos. Um número que mostra que a vitória dos Pacers sobre o Thunder entrou pra história. A equipe de Haliburton, Siakam e companhia é o primeiro time desde 1971 a conseguir uma vitória em Finais de NBA após estar perdendo por nove ou mais pontos nos últimos três minutos do jogo. Até o arremesso vitorioso de Haliburton no Jogo 1 de 2025, 182 equipes haviam chegado na frente por nove ou mais pontos faltando três minutos para o fim de um jogo de Finais desde 1971. Nenhuma havia sido derrotada...

Mas a equipe de Indiana está acostumada a fazer milagres. É a quarta vez na pós-temporada que os Pacers vencem um jogo depois de estarem perdendo por sete ou mais pontos nos últimos três minutos de jogo. Coincidentemente, cada uma das vitórias aconteceu em uma das quatro séries disputadas pela equipe até aqui nos playoffs. Mais um detalhe: a cesta que deu a vitória (feita por Haliburton) aconteceu faltando 3 décimos de segundo pro fim da partida. Foi o único momento que os Pacers ficaram na frente do placar! Como diz a máxima: “o que vale é como termina”...

O jogo 2 da série aconteceu na noite de ontem, em Oklahoma. Pacers e Thunder voltam a se enfrentar nessa quarta-feira (dia 11 de junho), pelo Jogo 3, em Indianápolis, às 21h30. A série final é uma melhor de 7 jogos. Eu torço pra que tenhamos todos os 7 jogos...

Seleção: 0 a 0 fraco na estreia, “batismo” feito e amanhã tem jogo...

Está muito difícil assistir um jogo da Seleção Brasileira. Todos nós sabemos. A estreia do Carlo Ancelotti parece que não mudou nada. Uma atuação bem fraca no empate por 0 a 0 com o Equador na última quinta-feira (dia 5). Se as coisas “não melhoraram dentro de campo”, fora dele o ambiente parece que está mais leve. No sábado (dia 7) teve “altinha” e boné para trás de dia, banquinho e cantoria de noite. Aos poucos, Ancelotti vai se adaptando à cultura do futebol brasileiro. O tradicional “trote” na concentração da Seleção, teve o técnico italiano como o personagem principal. Depois de revelar que "não tem medo de cantar", Carlo interpretou a canção italiana "Os melhores anos de nossas vidas" em frente ao elenco. O "batismo" que é tradição na Seleção (que consiste em subir na cadeira, apresentar-se ao grupo e cantar uma música durante o jantar) foi tirado de letra por Carlo Ancelotti...

Com todo mundo devidamente "batizado", a Seleção encara o Paraguai amanhã, às 21h45, na Neo Química Arena, em São Paulo, pela 16ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas pra Copa do Mundo de 2026. Com 22 pontos, o Brasil ocupa a quarta colocação na tabela e estará garantido no Mundial em caso de vitória e derrota da Venezuela para o Uruguai, em Montevidéu. Esperamos pelo menos um pouco mais de futebol...

Momento Maguila

O SALVE de hoje vai pros técnicos das categorias de base do Esporte Clube Noroeste. Um grande abraço pro Victor Hugo Giroldo (que comanda o Sub-11 e o Sub-12), Alex Garcia (do Sub-13), Rodrigo Gasparotto (Sub-14), Marcelo Santos (Sub-15), Halisson Santos e Pereira (Sub-17). No RESENHA JCNET de hoje, que começa às 12h30, iremos receber no Estúdio o Alex e o Giroldo.

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