
O general Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária do Irã, foi morto em bombardeios realizados por Israel na madrugada de sexta-feira (horário local), 13, - noite de quinta, 12, pelo horário de Brasília - segundo informou a agência iraniana IRNA. O ataque também matou outros militares e dois cientistas nucleares, acirrando ainda mais as tensões no Oriente Médio. Explosões foram ouvidas em Teerã e arredores, e a defesa aérea do Irã foi colocada em alerta máximo. As informações foram divulgadas por veículos locais e repercutidas pelo Uol.
Em resposta, o Irã suspendeu voos no aeroporto internacional de Teerã e proibiu atividades não essenciais no país. Israel, por sua vez, decretou estado de emergência e alertou para uma possível retaliação com mísseis e drones. Sirenes soaram em várias cidades israelenses, mas até o fim da noite não havia registros de contra-ataques. O Comando da Frente Interna orientou a população a permanecer em áreas protegidas - medidas que foram detalhadas também em reportagens do Uol.
A Casa Branca negou envolvimento nos ataques, embora tenha sido informada previamente por Israel. Segundo o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, a prioridade americana é proteger suas forças na região. O ataque coincidiu com a constatação da Agência Internacional de Energia Atômica de que o Irã violou compromissos nucleares. Netanyahu agradeceu ao ex-presidente Donald Trump por sua postura rígida em relação ao Irã, afirmando que "o regime tirânico iraniano não terá armas nucleares".
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